Arquivo de novembro, 2022

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Para especialistas, o consumo nacional de medicamentos estaria relacionado ao difícil acesso aos serviços de saúde; ao hábito do brasileiro em fazer uma automedicação, e ao fato do medicamento ser considerado uma mercadoria que pode ser adquirida e consumida sem a orientação devida. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% dos usuários de medicamentos o faz de forma incorreta. No País, existe uma cultura de que a farmácia é um mero comércio e o medicamento é uma mercadoria como outra qualquer e isto tem estimulado, e muito, o consumo de medicamentos de forma indiscriminada, comentou o farmacêutico e conselheiro nacional, Francisco Batista Júnior. Para ele, somente a prescrição médica não vai prevenir a automedicação. “A mudança passa pela correta orientação do farmacêutico no estabelecimento farmacêutico. Essa correta informação é fundamental para mudar a cultura das pessoas”, defendeu Francisco Júnior. Segundo ele, é importante que a pessoa saiba o que é o produto que está adquirindo, a ação que vai acontecer em seu organismo ao consumir a substância e das incompatibilidades que existem em relação ao medicamento, assim como a responsabilidade de tomá-lo corretamente. “A Organização Mundial da Saúde define o medicamento como um produto farmacêutico para recuperação ou manutenção da saúde. Dessa forma, isto quer dizer que o produto na prateleira realmente é mercadoria. Ele passa a ser medicamento no momento que é orientado para isto, seja por uma prescrição ou diagnóstico e terapêutica específica”, alertou o Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos. De acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso indiscriminado de medicamento, facilitado pelo acesso de uma parte da população “ao comércio”, leva a população a um processo de risco à saúde e até a morte. Os medicamentos de maior uso pela população brasileira são: anticoncepcionais, analgésicos, descongestionantes nasais, antiinflamatórios e alguns antibióticos, adquiridos no balcão da farmácia sem nenhuma dificuldade. Para os especialistas, a população precisa atentar para ao uso desses medicamentos, pois a utilização inadequada de antiinflamatórios pode levar à falência renal e, de antibióticos, pode causar resistência do organismo a substâncias que tratam infecções ou doenças que precisam de medicamentos nesta linha. Preocupada com esse crescente consumo, a Anvisa está implementando ações para promover a utilização correta e segura dos medicamentos comercializados, por meio de “alertas” à população em relação ao consumo de substâncias que possam provocar a chamada reação adversa (reação que as pessoas podem ter com medicamentos ou substâncias que venham a usar). Para Murilo Freitas Dias, Chefe da Farmacovigilância da Anvisa, a busca do paciente em resolver o seu problema de saúde (autocuidado) deve acontecer naturalmente. Em sua opinião, o hábito da população não pode levar a um processo de risco. Outra preocupação da Anvisa é quanto ao uso de medicamentos promovidos por propagandas, recomendações de familiares, vizinhos, colegas, que faz parte da cultura do brasileiro e pode levar a risco e, em alguns casos, até a morte. “Esse consumo facilitado pelo acesso de uma parte da população aos medicamentos pode estar conduzindo ao uso indiscriminado de substâncias nocivas ao organismo”, lembra Murilo Dias. Para Maria Eugênia Cury, Presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e conselheira nacional, a cultura da automedicação foi introduzida na cultura do povo brasileiro de forma deliberada para que o mercado pudesse se expandir. “Existiu um preparo de mercado de medicamento no Brasil, onde durante muito tempo a legislação, as entidades, os órgãos responsáveis e a política de saúde permitiram que a indústria farmacêutica tivesse como criar o seu próprio espaço para ter mercado de medicamentos. Então, a exigência da receita médica ficou no papel. Houve responsabilidade de todos os lados para que este hábito se tornasse grave como está agora”, lembrou Maria Eugênia. As farmácias de manipulação têm se configurado como uma alternativa entre os usuários e profissionais que querem tratamento personalizado. Para Júlio Maia, farmacêutico deste ramo, “as dúvidas que o paciente tem em relação aos medicamentos manipulados são dissipadas pelo farmacêutico no próprio estabelecimento e a compra indiscriminada é evitada”. Enquanto a solução para problemas tão graves não chega, fica a frase de um poeta canadense sobre os medicamentos: “Os antibióticos são medicamentos tão potentes quanto as ogivas nucleares, o médico prescreve, o paciente compra e o organismo utiliza na técnica do arquiflecha”. Farmacovigilância – é a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Reação Adversa ao Medicamento – é qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado, de uma droga observada com doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins de tratamento, profilaxia ou diagnósticos.   Notificação Voluntária – é o ato universalmente adotado na farmacovigilância que consiste na coleta e comunicação de reações indesejadas, manifestadas após o uso dos medicamentos. O notificador deverá não só comunicar as suspeitas de reações adversas, como também as queixas técnicas relativas ao medicamento.   Assessoria de Comunicação do CNS Fone: (61) 3315-2150/2151 Fax: (61) 3315-2414/2472 e-mail: cns@saude.gov.br Site: conselho.saude.gov.br   Conselho Nacional de Saúde – “Efetivando o Controle Social”. Esplanada dos Ministérios, Bloco “G” – Edifício Anexo, Ala “B” – 1º andar – Sala 103B – 70058-900 – Brasília, DF I

Compartilhei um livro do Google Play Livros

Publicado: 26 de novembro de 2022 em Sem categoria

ENTRE O CEU E A TERRA -Valdeci Fidelis, . https://play.google.com/store/books/details?id=C-qbEAAAQBAJ

Artigo e teologia

Os profetas de maior tempo de jejum Bíblia

Publicado: 20 de novembro de 2022 em Sem categoria

Artigo e teologia

Duração do Jejum 7 dias – Jejum pela morte de Saul. 14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio. 21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém. 40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto.

CULTURA AFRO BRASILEIRA

Publicado: 17 de novembro de 2022 em Sem categoria
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HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA Principais Características da Cultura Afro-Brasileira Daniela Diana Professora licenciada em Letras.

A cultura afro-brasileira remonta ao período colonial, quando o tráfico transatlântico de escravos forçou milhões africanos a virem para o Brasil. Assim, foi formada a maior população de origem africana fora da África. Esta cultura está marcada por sua relação com outras referências culturais, sobretudo indígena e europeia a qual está em constante desenvolvimento no Brasil. Características da Cultura Afro-Brasileira Uma das principais características da cultura afro-brasileira é que não há homogeneidade cultural em todo território nacional. A origem distinta dos africanos trazidos ao Brasil forçou-os a apropriações e adaptações para que suas práticas e representações culturais sobrevivessem. Assim, é comum encontrarmos a herança cultural africana representada em novas práticas culturais. As manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos. Só deixaram de ser perseguidos pela lei na década de 1930, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas. Assim, elas passaram a ser celebradas e valorizadas, até que, em 2003, é promulgada a lei nº 10.639 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Essa lei exigiu que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio tenham em seus currículos o ensino da história e cultura afro-brasileira. Os dois grupos de maior destaque e influência no Brasil são: os Bantos, trazidos de Angola, Congo e Moçambique; os Sudaneses, oriundos da África ocidental, Sudão e da Costa da Guiné. Devemos ressaltar que as regiões mais povoadas com a mão de obra africana foram: Bahia, Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul. Isso devido à grande quantidade de escravos recebidos (região Nordeste) ou pela migração dos escravos após o término do ciclo da cana-de-açúcar (região Sudeste). Veja também: Lendas Africanas Aspectos da Cultura Afro-Brasileira De partida, temos de frisar que a cultura afro-brasileira é parte constituinte da memória e da história brasileira e que seus aspectos transbordam as margens desse texto. Ela compõe os costumes e as tradições: a mitologia, o folclore, a língua (falada e escrita), a culinária, a música, a dança, a religião, enfim, o imaginário cultural brasileiro. Veja também: Arte Africana: a riqueza cultural desse grande continente As Festividades Populares Festa de Yemanjá O Carnaval, a maior festa popular brasileira, celebrada no início do ano e mobilizando a nação. A Festa de São Benedito, principal festa do Congado (expressão da cultura afro-brasileira), comemorada no final de semana após a Páscoa. E, por fim, a Festa de Yemanjá, realizada no dia 2 de fevereiro. Conheça a História e Origem do Carnaval. A Música e a Dança Djembê, Tambor Africano A influência afro-brasileira está patente em expressões como Samba, Jongo, Carimbó, Maxixe, Maculelê, Maracatu. Eles utilizam instrumentos variados, com destaque para Afoxé, Atabaque, Berimbau e Tambor. Não podemos perder de vista que estas expressões musicais são também corporais. Elas refletem nas formas de dançar, como no caso do Maculelê, uma dança folclórica brasileira, e do samba de roda, uma variação musical do samba. Temos outras expressões de música e dança como as danças rituais, o tambor de crioula, e os estilos mais contemporâneos, como o samba-reggae e o axé baiano. Finalmente, merece destaque especial a Capoeira. Ela é uma mistura de dança, música e artes marciais proibida no Brasil durante muitos anos e declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2014. A Culinária Acarajé A culinária é outro elemento típico da cultura afro-brasileira. Ela introduziu as panelas de barro, o leite de coco, o feijão preto, o quiabo, dentre muitos outros. Entretanto, os alimentos mais conhecidos são aqueles da culinária baiana, preparados com azeite dendê e pimentas. Destacam-se Abará, Vatapá e o Acarajé, bem como o Quibebe nordestino, preparado com carne-de-sol ou charque; além dos doces de pamonha e cocada E, por fim, o prato brasileiro mais conhecido de todos: a feijoada. Ela foi criada pelos escravos como uma apropriação da feijoada portuguesa e produzida a partir dos restos de carne que os senhores de engenho não consumiam. Veja também: Máscaras africanas: importância e significados A Religião Culto de Candomblé A religião afro-brasileira se caracterizou pelo sincretismo com o catolicismo, donde unia aspectos do cristianismo às suas tradições religiosas. Isso ocorreu para que eles pudessem realizar as práticas religiosas africanas secretamente (associação de santos com orixás), uma vez que a conversão era apenas aparente. Assim, nasceram do sincretismo Batuque, Xambá, Macumba e Umbanda, enquanto se preservaram algumas variações africanas da Quimbanda, Cabula e o Candomblé. Leia também: Orixás do Brasil Formação do povo brasileiro: história e miscigenaçãoAfoxé Personalidades Negras Brasileiras Mulheres negras inspiradoras Movimento Negro Origem do Dia da Consciência Negra Questões sobre cultura Daniela Diana Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2008 e Bacharelada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2014. Amante das letras, artes e culturas, desde 2012 trabalha com produção e gestão de conteúdos on-line .

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