Arquivo de setembro, 2022

2 Tm e 1Tm

Publicado: 28 de setembro de 2022 em Sem categoria

Que tipo de vinho Paulo pediu que Timóteo bebesse? Em 1 Timóteo 5:23 Paulo dá um conselho a Timóteo para que bebesse “um pouco de vinho”. É apenas suco de uva ou é vinho alcoólico? Esse texto do apóstolo Paulo tem sido frequentemente usado por aqueles que desejam fazer a Bíblia apoiar o uso de bebidas alcoólicas. Alguns chegam a dizer que o problema seria a ingestão de “muito” vinho; sendo que “um pouco” não seria problema. Mas o que realmente Paulo teria aconselhado Timóteo a fazer? Primeiramente, deve-se notar o contexto no qual está inserido o texto (1Tm 5:23). Ele está na seção “Conselhos”, que vai de 1 Timóteo 4:7–5:23, sendo o último verso de uma série de conselhos dados pelo apóstolo Paulo. No caso do que foi dado a Timóteo, vê-se que se trata de uma recomendação a alguém com problemas de estômago e acometido por outras enfermidades não mencionadas. Então, o conselho tem que ver com uma situação médica e a um doente, e não aos membros da igreja indiscriminadamente. Há basicamente duas hipóteses quanto ao vinho recomendado para as enfermidades de Timóteo: (1) Seria vinho alcoólico; (2) Seria vinho sem álcool, o puro suco de uva. Às vezes, uma palavra no idioma original ajuda a esclarecer um texto bíblico, mas tal não acontece com 1 Timóteo 5:23, onde “vinho” é tradução da palavra grega “oinos” – palavra que tanto pode indicar vinho com álcool como vinho sem álcool. Analisemos a primeira hipótese, a de que o vinho fosse alcoólico: essa hipótese estaria de acordo com uma ideia do tempo de Paulo, a de que o vinho fermentado era um medicamento útil na cura de várias doenças (R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 5, p. 341). Se se tratasse de vinho fermentado, a ser ingerido como remédio, tal conselho se assemelha ao que aparece em Provérbios 31:6: “Dai bebida forte [shekar] aos que perecem e vinho [yaîn], aos amargurados de espírito”. Esses que estavam “perecendo” (doentes terminais), certamente estavam “amargurados de espírito”, ou seja, preocupados consigo mesmos e com o futuro de seus familiares, e deviam tomar alguma coisa que anestesiasse a dor. Note que também aqui o conselho é dado a doentes, e não a pessoas sadias. Passemos, agora, à segunda hipótese: O vinho seria sem álcool, o puro suco de uva. Essa hipótese levanta um questionamento, o de que Timóteo já devia beber suco de uva não fermentado, pois o mesmo não é condenado pela Escritura. Se aceitamos a hipótese de que o vinho recomendado por Paulo era sem álcool, então Timóteo devia estar seguindo uma dieta tipo “nazireu”, ou seja, não beber ou comer nada que viesse da videira, como a prescrita em Números 6:3: ”Abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem tomará beberagens de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas”. Se for esse o caso, Timóteo devia estar sendo influenciado pelos hereges gnósticos, com suas regras ascéticas e dietéticas (ver 1 Tm 4:3; Cl 2:21-23), seguidas para impressionar os demais membros da igreja. Paulo os denuncia como tendo “aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético” (Cl 2:23). Paulo, então, estaria dizendo a Timóteo que suco de uva seria benéfico ao seu estômago, de preferência à água muitas vezes de qualidade duvidosa e contaminada, como acontecia já naqueles dias. “Nos dias de Paulo, como agora, a água em muitas localidades não era segura para o uso. Doenças físicas, como a disenteria, frequentemente estavam relacionadas com água contaminada, sendo de comum ocorrência. Consequentemente, outras maneiras de matar a sede eram frequentemente recomendadas” (SDA Bible Commentary, v. 7, p. 314). Nesse caso, vinho (suco de uva) seria preferível à água impura (J. N. D. Kelly. I e II Timóteo e Tito, p. 123). Como vimos, se Paulo tivesse recomendado vinho alcoólico a Timóteo, estaria receitando um remédio (ao menos se pensava assim em sua época), a alguém doente. E isso não deve servir de justificativa para seu uso por alguém sadio. Se, ao contrário, Paulo recomendou suco de uva não fermentado, teve o propósito de que Timóteo evitasse água contaminada, que agravaria ainda mais seu problema de estômago e suas “frequentes enfermidades”. Em conclusão, dizemos que seguro mesmo é ficar longe das bebidas alcoólicas. A Bíblia as descreve como “alvoroçadoras” (Pv 20:1), causadoras de ais, pesares, rixas, queixas, feridas sem causa, olhos vermelhos (23:29). Ozeas C. Moura – Doutor em Teologia Bíblica

Artigo e teologia

UNIÃO ESTÁVEL

Publicado: 9 de setembro de 2022 em Sem categoria

Tenho uma união estavel registrada em cartorio,meu esposo e eu fomos para uma igreja iriamos ser membros,mas como não somos casados no civil a liderança não permitiu que fossemos membros da igreja.Nos nos sentimos discriminados e estamos mal por isso. posso processar a igreja por preconceito e discriminação? Respostas “Antigos Recentes “Seja o primeiro a seguir 0 Julianna há 12 anos A admissão do associado Uma outra questão que deve preocupar a igreja evangélica, é a questão dos critérios que devem ser utilizados quando da admissão de associados. No caso da não admissão de alguém como membro da igreja local chegar ao Poder Judiciário, é bom que se lembre que o juiz, bem como os Tribunais, para julgar tal litígio, irão adotar critérios legais, e não bíblicos, para dar seu veredito. Três casos especialmente interessam à igreja: os casais que mantêm entre si união estável, as pessoas que pertençam às chamadas “sociedades secretas” e os homossexuais. 9) Os casais em união estável A união estável é o que comumente se denomina “juntar os trapos” ou “viver amigado” . O termo correto, do ponto de vista legal, é: viver (manter) em união estável. Via de regra, as igrejas evangélicas não aceitam, como seus membros, casais que vivam em união estável. Do ponto de vista legal, porém, tal recusa é discutível desde a entrada em vigor da atual Constituição Federal. Diz a Carta Magna, em seu artigo 226, em seu § 3º: Art. 226. § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Pelo NCC, em seu artigo 1.723, caput: Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Qual seria a fundamentação legal para embasar tal recusa? Não custa lembrar que juízes e Tribunais não proferem seus julgados de acordo com a Bíblia… Sugiro que vc e seu companheiro, lembrem ao líder da Igreja esse pequeno detalhe, e se a recusa continuar, acione a Igreja Judicialmente, uma vez que elas são consideradas sociedades, e passiveis das penas se causarem danos ou cometerem ato ilicito. Boa sorte Alice Culllen há 12 anos aonde eu devo procurar ajuda? Marcos Soares 1 há 12 anos Olha só no seu caso não existe preconceito ou discriminação: Falo com propriedade pois eu também já passei por isso, mas as igrejas evangélicas seguem doutrinas biblicas tanto como a Igreja Católica, assim processar uma IGREJA EU NÃO SEI ATÉ QUE PONTO SERIA LEGAL PARA VOCÊ, SERA QUE ESTARA PROCESSANDO A IGREJA OU A DEUS? REFLITA! -Realmenteas igrejas evangélicas não aceitam pessoas na sua situação, mas apenas como membro efetivo pois a igreja é regida por um estatuto(é um Documento registrado em Cartório que rege as regras da igreja do ponto de vista jurídico), e aqueles que querem ser ligados a ela devem também se submeter até porque casamento é uma coisa, união estável é outra, então como a biblia fala que deve as pessoas serem casadas , eles seguem a risca , processar a Igreja só pioraria as coisas, vocês vão ficar mal vistos no meio e sem a liberdade que esperam em outras igrejas, até porque elas se comunicam entre sí, pois todas, inclusive a Católica não reconhecem Escrituras de União estável, Apenas o Casamento, converse com um padre que ele irá lhe explicar, para vc ter uma idéia na Teoria a pessoa católica que vive amasiada ou na condição de União Estável não pode tomar comunhão pois segundo a Igreja Católica é Pecado! Agora o que não pode ocorrer é você ser desprezada, mal tratada ou humilhada por conta disso, da sua situação Conjugal, A Constituição Federal em Seu Artigo 5º Fala sobre esta questão, da liberdade de Culto Religioso. Agora cada caso é um caso, Porque você não procura se casar. Há algum impedimento, se há algum impedimento é um bom motivo para se aceitar as regras da igreja não acha? Seu Marido não é separado, ou divorciado? Se ele For Viúvo, Divorciado não vejo problemas em que se realize um novo casamento, ou será que são vcs que não querem o casamento? Pense nisso,! Fale com ele e se case vale muito a pena, Hoje o Casamento sai até de graça em alguns casos fale com o seu pastor e converse eu tenho certeza que ele vai esclarecer suas duvidas e ajuda-la se a solução for apenas o casamento,eu Vivi 6 anos amigados e quietinho na Igreja,, não tinha participação em nada, Santa ceia, e outros rituais da Igreja, até o dia que foi trocado de Pastor e este me ajudou a entender a Importância do casamento e hoje somos muito felizes por Isso, a partir de meu casamento tudo mudou, não em relação a mim e minha esposa, mas eu passei a participar efetivamente da Igreja até hojê. Pense muito bem antes de Processar uma Igreja, e ore, sim, fale com Deus e eu tenho a certeza de que ele irá te fazer entender melhor tudo isso. -Agora se vc está sendo maltratada por aguém é este alguem que deve ser processado, e não á Igreja! Espero ter lhe ajudado!!!