CULTURA AFRO BRASILEIRA

Publicado: 17 de novembro de 2022 em Sem categoria
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HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA Principais Características da Cultura Afro-Brasileira Daniela Diana Professora licenciada em Letras.

A cultura afro-brasileira remonta ao período colonial, quando o tráfico transatlântico de escravos forçou milhões africanos a virem para o Brasil. Assim, foi formada a maior população de origem africana fora da África. Esta cultura está marcada por sua relação com outras referências culturais, sobretudo indígena e europeia a qual está em constante desenvolvimento no Brasil. Características da Cultura Afro-Brasileira Uma das principais características da cultura afro-brasileira é que não há homogeneidade cultural em todo território nacional. A origem distinta dos africanos trazidos ao Brasil forçou-os a apropriações e adaptações para que suas práticas e representações culturais sobrevivessem. Assim, é comum encontrarmos a herança cultural africana representada em novas práticas culturais. As manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos. Só deixaram de ser perseguidos pela lei na década de 1930, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas. Assim, elas passaram a ser celebradas e valorizadas, até que, em 2003, é promulgada a lei nº 10.639 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Essa lei exigiu que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio tenham em seus currículos o ensino da história e cultura afro-brasileira. Os dois grupos de maior destaque e influência no Brasil são: os Bantos, trazidos de Angola, Congo e Moçambique; os Sudaneses, oriundos da África ocidental, Sudão e da Costa da Guiné. Devemos ressaltar que as regiões mais povoadas com a mão de obra africana foram: Bahia, Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul. Isso devido à grande quantidade de escravos recebidos (região Nordeste) ou pela migração dos escravos após o término do ciclo da cana-de-açúcar (região Sudeste). Veja também: Lendas Africanas Aspectos da Cultura Afro-Brasileira De partida, temos de frisar que a cultura afro-brasileira é parte constituinte da memória e da história brasileira e que seus aspectos transbordam as margens desse texto. Ela compõe os costumes e as tradições: a mitologia, o folclore, a língua (falada e escrita), a culinária, a música, a dança, a religião, enfim, o imaginário cultural brasileiro. Veja também: Arte Africana: a riqueza cultural desse grande continente As Festividades Populares Festa de Yemanjá O Carnaval, a maior festa popular brasileira, celebrada no início do ano e mobilizando a nação. A Festa de São Benedito, principal festa do Congado (expressão da cultura afro-brasileira), comemorada no final de semana após a Páscoa. E, por fim, a Festa de Yemanjá, realizada no dia 2 de fevereiro. Conheça a História e Origem do Carnaval. A Música e a Dança Djembê, Tambor Africano A influência afro-brasileira está patente em expressões como Samba, Jongo, Carimbó, Maxixe, Maculelê, Maracatu. Eles utilizam instrumentos variados, com destaque para Afoxé, Atabaque, Berimbau e Tambor. Não podemos perder de vista que estas expressões musicais são também corporais. Elas refletem nas formas de dançar, como no caso do Maculelê, uma dança folclórica brasileira, e do samba de roda, uma variação musical do samba. Temos outras expressões de música e dança como as danças rituais, o tambor de crioula, e os estilos mais contemporâneos, como o samba-reggae e o axé baiano. Finalmente, merece destaque especial a Capoeira. Ela é uma mistura de dança, música e artes marciais proibida no Brasil durante muitos anos e declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2014. A Culinária Acarajé A culinária é outro elemento típico da cultura afro-brasileira. Ela introduziu as panelas de barro, o leite de coco, o feijão preto, o quiabo, dentre muitos outros. Entretanto, os alimentos mais conhecidos são aqueles da culinária baiana, preparados com azeite dendê e pimentas. Destacam-se Abará, Vatapá e o Acarajé, bem como o Quibebe nordestino, preparado com carne-de-sol ou charque; além dos doces de pamonha e cocada E, por fim, o prato brasileiro mais conhecido de todos: a feijoada. Ela foi criada pelos escravos como uma apropriação da feijoada portuguesa e produzida a partir dos restos de carne que os senhores de engenho não consumiam. Veja também: Máscaras africanas: importância e significados A Religião Culto de Candomblé A religião afro-brasileira se caracterizou pelo sincretismo com o catolicismo, donde unia aspectos do cristianismo às suas tradições religiosas. Isso ocorreu para que eles pudessem realizar as práticas religiosas africanas secretamente (associação de santos com orixás), uma vez que a conversão era apenas aparente. Assim, nasceram do sincretismo Batuque, Xambá, Macumba e Umbanda, enquanto se preservaram algumas variações africanas da Quimbanda, Cabula e o Candomblé. Leia também: Orixás do Brasil Formação do povo brasileiro: história e miscigenaçãoAfoxé Personalidades Negras Brasileiras Mulheres negras inspiradoras Movimento Negro Origem do Dia da Consciência Negra Questões sobre cultura Daniela Diana Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2008 e Bacharelada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2014. Amante das letras, artes e culturas, desde 2012 trabalha com produção e gestão de conteúdos on-line .

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Profeta Ezequiel

Publicado: 6 de junho de 2019 em Sem categoria

É universalmente reconhecido que o livro foi escrito pelo grande profeta, cujo nome é mencionado no seu título. A DATA do seu aparecimento nos é indicada no fato de Ezequiel ter começado a profetizar no ano quinto do cativeiro do rei Jeoaquim (1.2), isto é, no reinado de Zedequias (592 a.C.), continuando as suas profecias até ao ano 27, pelo menos (29.17). o ano em que começou o seu ministério profético foi o 30 do reinado de Nabopolassar e da reforma de Josias.

Que a sua influência era grande entre o povo, está claro pelas numerosas visitas que lhe faziam os anciãos que iam ter com ele para saberem que mensagens tinha recebido de Deus (8.1 – 14.1 – 20.1, etc.) o livro pode dividir-se em nove seções, que, pela maior parte, podem cronologicamente ter a seguinte disposição:

1. Chamada de Ezequiel ao ministério profético (1 a 3.14), no quinto ano do cativeiro de Jeoaquim, 594 a.C.

2. Predições e representações simbólicas sobre a próxima destruição de Jerusalém e sofrimentos] do povo, sendo anunciada a promessa da preservação de uma parte remanescente (3.15 a 7), que foi libertada no ano da chamada do profeta.

3. Visões que o profeta teve quatorze meses depois das precedentes, nas quais se mostra o templo poluído pelos cultos idólatras do Egito, da Fenícia e da Assíria. Depois vem descrito o castigo que veio sobre os habitantes de Jerusalém e sobre os sacerdotes, sendo apenas poupados, por exceção, alguns fiéis. Finalmente, brilham as promessas de tempos mais felizes e de um culto mais puro (cap. 8 a 11).

4. Uma série de repreensões e de avisos contra os predominantes pecados e erros do povo, e chama então os judeus ao arrependimento – e, renovando as suas ameaças de castigo, declara que o sofrimento deles é conseqüência dos seus próprios atos e não somente dos pecados de seus pais (cap. 12. a 19). *veja outra série de avisos, que apareceram um ano mais tarde, anunciando o profeta que se aproximavam novos julgamentos divinos, acompanhados, porém, das promessas de melhores tempos pela misericórdia do Senhor (20 a 23).

 6. Predições proferidas dois anos e cinco meses depois, no nono ano do cativeiro do rei Jeoaquim, anunciando aos judeus expatriados o cerco de Jerusalém, que começava naquele mesmo dia da profecia (vede 2 Rs 25.1), e assegurando-lhes a completa destruição da cidade (24).

 7. Predições de que iam ser castigadas por julgamento divino as nações pagãs, vizinhas da Palestina (25 a 32) – e eram essas as que especial hostilidade tinham mostrado para com a Judéia: Amom, Moabe, Edom, Filístia, Tiro, Sidom e Egito. Estas profecias foram feitas por intervalos, desde o ano undécimo ao 27 do cativeiro de Jeoaquim.

 8. Depois da destruição de Jerusalém, são dirigidas exortações aos judeus para que se arrependam e reformem as suas vidas. Profetiza a restauração de israel, como rebanho guiado por Davi, o seu pastor – também é predita a destruição dos seus inimigos, primeiramente o país de Edom, e mais tarde o ‘de Gogue, da terra de Magogue’ – e por último são anunciados os triunfos do reino de Deus sobre a terra (33 a 39).

 9. Representações do estabelecimento e prosperidade do Reino de Cristo, debaixo das figuras simbólicas de uma nova divisão da terra de Canaã, da reedificação do templo, e da reorganização dos seus serviços (40 a 48). o livro acha-se, em grande parte, escrito em prosa poetizada, embora sejam intercaladas muitas passagens de pura poesia.

 Deus fortalece. Um dos quatro grandes profetas, o qual foi sacerdote dos judeus (Ez 1.3). Era filho de um sacerdote, que se chamava Buzi, e fez parte da grande leva de cativos que Nabucodonosor mandou para Babilônia com Jeoaquim, o jovem rei de Judá. Ele e muitos outros dos seus compatriotas foram habitar um lugar da Mesopotâmia, perto do rio Quebar, onde recebeu as revelações divinas que o seu livro encerra. Começou a profetizar no quinto ano do seu cativeiro, e pelo espaço de vinte e dois anos continuou nas suas profecias, condenando ousadamente a idolatria e toda a maldade dos seus compatriotas.

 A sua audácia e a veemência das suas palavras custaram-lhe a vida. A sua memória foi grandemente reverenciada tanto pelos judeus como pelos medos e persas. Foi contemporâneo de Jeremias, tendo havido entre os dois profetas correspondência epistolar. os seus escritos mostram notável vigor, e evidentemente foi ele a pessoa mais própria para fazer oposição a um povo de ‘fronte obstinada e duro de coração’, ao qual tinha sido mandado.

 A sua vida foi uma consagração completa à obra que queria realizar. Ele sempre pensa e sente como profeta, sendo neste ponto muito diferente de Jeremias. Que ele, na verdade, era homem de grande fortaleza espiritual, deduz-se da breve narração acerca da morte de sua mulher (Ez 24.15 a 18). o ponto central das predições de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Depois deste acontecimento, o seu principal cuidado era dirigir palavras de consolação aos exilados judeus, anunciando-lhes o seu futuro livramento e a volta à sua pátria. Foi morto por um dos seus companheiros de exílio, que era entre os cativos homem de posição.

Deus fortalece. Um dos quatro grandes profetas, o qual foi sacerdote dos judeus (Ez 1.3). Era filho de um sacerdote, que se chamava Buzi, e fez parte da grande leva de cativos que Nabucodonosor mandou para Babilônia com Jeoaquim, o jovem rei de Judá. Ele e muitos outros dos seus compatriotas foram habitar um lugar da Mesopotâmia, perto do rio Quebar, onde recebeu as revelações divinas que o seu livro encerra. Começou a profetizar no quinto ano do seu cativeiro, e pelo espaço de vinte e dois anos continuou nas suas profecias, condenando ousadamente a idolatria e toda a maldade dos seus compatriotas.

A sua audácia e a veemência das suas palavras custaram-lhe a vida. A sua memória foi grandemente reverenciada tanto pelos judeus como pelos medos e persas. Foi contemporâneo de Jeremias, tendo havido entre os dois profetas correspondência epistolar. os seus escritos mostram notável vigor, e evidentemente foi ele a pessoa mais própria para fazer oposição a um povo de ‘fronte obstinada e duro de coração’, ao qual tinha sido mandado.

A sua vida foi uma consagração completa à obra que queria realizar. Ele sempre pensa e sente como profeta, sendo neste ponto muito diferente de Jeremias. Que ele, na verdade, era homem de grande fortaleza espiritual, deduz-se da breve narração acerca da morte de sua mulher (Ez 24.15 a 18). o ponto central das predições de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Depois deste acontecimento, o seu principal cuidado era dirigir palavras de consolação aos exilados judeus, anunciando-lhes o seu futuro livramento e a volta à sua pátria. Foi morto por um dos seus companheiros de exílio, que era entre os cativos homem de posição.

A leitura da Bíblia Sagrada deve ser o centro da verdade, porque as demais informações fazem parte da historicidade do profeta de Deus, ainda que se aproxime de tudo em capítulos e textos as concordâncias e conotações devem serem observada com muito cuidado; buscarmos as citações bíblicas se fazem obrigatório para uma leitura correta de interpretações corretas.

Pesquisa: NVI pesquisador Valdeci Fidelis ThM

“VÍRUS DO HERPES ZOSTER   Herpes zoster é uma infecção causada por um vírus. Na verdade, ele é a reativação do vírus da catapora (varicela), que geralmente ocorre na infância. Muitas pessoas já tiveram contato com o vírus da catapora, mas não sabem que o vírus permanece no seu organismo durante toda a vida.  Ele se esconde no sistema nervoso aguardando o momento para ser reativado. Geralmente ele espera uma queda da imunidade para se reativar e então, iniciar a doença chamada herpes zoster ou somente zoster. Zoster é uma palavra grega que significa “cinturão” e reflete uma das principais características da doença: a formação de bolhas muito doloridas ao longo de uma faixa da pele, em geral em apenas um lado do corpo. O Herpes Zóster poderá afetar até um terço da população, sendo mais frequente depois dos 50 anos, uma vez que as baixas do sistema imune são mais comuns com o avançar da idade. Além da queda do sistema imune com o envelhecimento, outros fatores e situações também contribuem para a reativação do vírus: pessoas que já realizaram transplantes e pessoas com algum tipo de doença crônica como diabetes, HIV ou outras condições que exigem o uso de remédios imunossupressores. Segundo uma pesquisa publicada no Periódico Científico BMC Geriatrics, a incidência do Herpes Zóster deve subir cerca de 3% ao ano até 2030. Todo mundo que já teve catapora corre o risco de ter Herpes Zóster e estima-se que 95% da população tenha o vírus latente, esperando baixa na imunidade para aparecer.   ENTENDENDO A DOENÇA     O vÍrus permanece anos latente e escondido nos gânglios nervosos, principalmente nas regiões da espinha dorsal e do rosto. Quando há uma baixa expressiva na imunidade, o vírus se reativa, volta a se multiplicar e agride as terminações nervosas causando dor. O Zóster se espalha até alcançar uma faixa da pele, onde causa bolhas e feridas dolorosas, que depois secam e formam uma crosta. A formação de pequenas bolhas na pele, característica do Zóster, costuma acontecer entre 1 a 5 dias após o início da dor. Algumas pessoas podem sentir as dores associadas ao Zóster, mas não desenvolver as lesões cutâneas. As lesões cutâneas geralmente atingem apenas um dos lados do corpo e podem aparecer em qualquer região. As áreas mais atingidas são o tronco (tórax e abdomen), a face e o pescoço. As lesões costumam secar em 7 a 10 dias e cicatrizam completamente após 2 a 4 semanas, podendo deixar manchas na pele. Em geral, o quadro completo de sintomas do Zóster costuma durar cerca de 1 mês. A dor é o principal sintoma do Zóster e pode atrapalhar seu sono, trabalho, humor e atividades cotidianas. A dor é causada pela inflamação do nervo sensitivo que inerva as regiões da pele onde estão as erupções cutâneas. Além da dor, a pessoa pode sentir coceira, ardor ou formigamento na região em que as lesões aparecem.     COMPLICAÇÕES DO HERPES ZOSTER   A complicação mais comum do Zóster é a neuralgia pós-herpética, dor que continua a ser sentida mesmo após a cura das lesões cutâneas. Em muitos casos, a dor geralmente desaparece em algumas semanas ou meses, no entanto, algumas pessoas podem apresentar essa dor durante anos. Quanto mais idade a pessoa tiver, maior é a chance de apresentar dor mais persistente e mais intensa. Entre os adultos com 60 anos ou mais, cerca de 74% sentem dor por mais de 30 dias e 12%, dor mais de 90 dias.   Outras complicações do Zóster:   Encefalite: ao se reativar, o vírus pode atingir o cérebro levando a uma inflamação que pode deixar sequelas. Herpes Ocular: quando aparece no rosto e alcança a linha dos olhos. Infarto e AVC: a inflamação associada a doença eleva a probabilidade de um entupimento nas artérias.   TRANSMISSÃO DO HERPES ZOSTER   Embora não seja comum, é possível ter o Zóster mais de uma vez. A incidência anual de segundo ou terceiro episódio do Zóster não é bem conhecida, entretanto, a taxa de recorrência da infecção aumenta com o passar do tempo, chegando a 6% após 8 anos decorridos desde o primeiro episódio. O Zóster não pode ser transmitido de uma pessoa para outra. Um indivíduo com o Zóster pode transmitir o vírus para pessoas que não tiveram catapora ou que não foram vacinadas contra a catapora. Neste caso, se essas pessoas forem infectadas pelo vírus, elas desenvolverão catapora. Após essa infecção inicial, o vírus permanecerá “adormecido” no organismo. O Zóster é o resultado da reativação do vírus, que pode ocorrer meses ou anos após a infecção inicial. Como o vírus é transmitido pelo” http://dermatosaude.com.br/herpes-zoster/#:~:text=

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Casarão dos Varam

Publicado: 16 de maio de 2023 em Sem categoria

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Doutor em teologia. Concluir com mérito de nota 10, nas ementas do grade curricular na faculdade. Uma prova dissertativa, no Podcast; outra tese em monografia, 216 páginas na web, principalmente no Play Google.

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Publicado: 21 de abril de 2023 em Sem categoria
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CRISTAS NO MUNDO.

Você conhece um líder influente em sua comunidade? Indique-o para participar da jornada do L4. Indicar agora Conectando influenciadores e ideias para a missão global ANÁLISE GLOBAL DE LAUSANNE · MARÇO DE 2021 • VOLUME 10 / EDIÇÃO 2 O CRISTIANISMO ESTÁ ENCOLHENDO OU DESLOCANDO-SE?  DESCOBERTAS DA ENCICLOPÉDIA CRISTÃ MUNDIAL, 3ª EDIÇÃO GINA A. ZURLO E TODD M. JOHNSON Available in: English | Français | Português | Español Uma das principais manchetes relacionadas à religião gira em torno do declínio do cristianismo na América do Norte. Hoje, a Europa ocidental é classificada como pós-cristã e as pesquisas reportam constantes declínios na crença, na membresia e na identificação religiosa. Ao longo do último século, contudo, o cristianismo deslocou-se de forma acentuada do Norte Global para o Sul Global, com um crescimento dramático das populações cristãs em locais como a África Subsaariana e o Leste Asiático[1] – fenômeno que parece persistir no século 21. Este artigo oferece uma análise diferenciada para a grande indagação mundial a respeito da maior religião do mundo: está encolhendo ou deslocando-se? A 3ª edição da Enciclopédia Cristã Mundial [World Christian Encyclopedia][2] ajuda a responder a essa pergunta apresentando um retrato verdadeiramente global do cristianismo. Entenda-se por “verdadeiramente global” a dimensão da presença do cristianismo em todos os países e entre muitos povos, mas de forma mais fundamental, em sua contextualização nas culturas do mundo e seu envolvimento com o restante da humanidade. Em 2018, a África tornou-se o continente com o maior número de cristãos, superando a América Latina (que havia superado a Europa em 2014). É um marco para o cristianismo africano, que dá origem a vários questionamentos importantes relacionados ao deslocamento do cristianismo para o Sul Global. Os recursos cristãos também estão se deslocando? Os textos teológicos estão mudando? Os relatos globais do cristianismo estão sendo escritos? O Sul Global é a sede dos novos “centros” do cristianismo global, enquanto o declínio gradual do cristianismo no Ocidente ainda persiste. Todas essas tendências contribuem na avaliação da condição do cristianismo no século 21. Enciclopédia Cristã Mundial, 3ª edição A Enciclopédia Cristã Mundial representa a mais abrangente tentativa de quantificar os adeptos do cristianismo e de outras religiões do mundo. O esforço contínuo ao longo de 50 anos já documentou a afiliação a 18 tradições religiosas/não religiosas no passado, no presente e no futuro, bem como detalhes sobre o cristianismo até o nível denominacional de cada um dos 234 países do mundo. A abrangência e a profundidade de seu conteúdo tornam essa enciclopédia um dos livros mais citados no cristianismo mundial e nos estudos missionários. Desde a publicação da primeira edição, em 1982, nenhuma outra obra de referência sobre o cristianismo mundial equipara-se à sua abrangência global. Para a terceira edição, os pesquisadores contataram todas as denominações conhecidas em todos os países do mundo a fim de obter informações atualizadas sobre seus adeptos. Especialistas e líderes religiosos locais ajudaram na verificação dos números e na revisão dos dados, especialmente em países de difícil acesso. Nesse sentido, a base da Enciclopédia permanece a mesma, com dados quantitativos confiáveis e bem pesquisados sobre o cristianismo global e outras religiões. Essa edição também aprimora sua apresentação do cristianismo em todo o mundo, superando a categorização padrão das duas edições anteriores. A descrição de cada país inclui informações sobre as especificidades do cristianismo nesse contexto, como: educação teológica, gênero, saúde, mudanças climáticas, violência, política ou outras tendências contemporâneas. Como resultado, a terceira edição é mais contextualizada para as experiências vividas por cristãos em todo o mundo. Muitas mudanças na natureza do cristianismo mundial dificultam esse tipo de pesquisa demográfica. As estruturas denominacionais tradicionais estão muito mais flexíveis do que costumavam ser, com uma quantidade significativa de dupla afiliação entre tradições (por exemplo, muitos católicos batizados são, hoje, pentecostais) e linhas menos definidas no que se refere à membresia da igreja. As denominações protestantes históricas estão perdendo membros para igrejas independentes, desconectadas de qualquer tipo de estrutura ou rede, que são muito mais difíceis de investigar. Também é um desafio tentar acompanhar o acentuado crescimento em comunidades cristãs clandestinas na Ásia. O cristianismo pentecostal/carismático está experimentando o crescimento mais rápido, mas, por diversas razões, o contato com essas igrejas, especialmente na África, pode ser complicado. Mesmo assim, a Enciclopédia representa nossos melhores esforços para oferecer uma resposta a uma questão urgente relacionada ao cristianismo em todo o mundo: está encolhendo ou deslocando-se? A resposta, talvez, não surpreenda: as duas coisas. O deslocamento do cristianismo do Norte Global para o Sul Global Nos últimos 120 anos, houve muito pouca variação na porcentagem do mundo que é cristã. Em 1900, o cristianismo correspondia a 34,5% da população mundial; em 2020, o número era de 32,3%. Essa relativa estabilidade, no entanto, encobre mudanças dramáticas na demografia do cristianismo. O gráfico abaixo demonstra que, em 1900, 82% de todos os cristãos viviam na Europa e na América do Norte; em 2020, esse número caiu drasticamente para 33%. Cristãos por continente, 2020: América do Norte: 268 milhões; Europa: 565 milhões; Ásia: 379 milhões; América Latina: 612 milhões; África: 667 milhões; Oceania: 28 milhões; │Distribuição Norte/Sul: 1900: 82% de todos os cristãos em Norte global; 18% de todos os cristãos em Sul global; 2020: 33% de todos os cristãos em Norte global; 67% de todos os cristãos em Sul global O encolhimento do cristianismo no Norte Global e seu deslocamento para o Sul Global representam as características essenciais que definem o cristianismo mundial no início do século 21. Como acontece no restante do mundo, o cristianismo também tem se tornado cada vez mais urbano, com o surgimento de cidades no Sul Global com grandes populações cristãs, como Lagos e Kinshasa. O cristianismo é visto em todo mundo como uma religião branca. Trata-se de uma percepção razoável, pois tem sido assim nos últimos mil anos ou mais. O cristianismo exportado para todo o mundo durante séculos envolveu predominância da raça branca, história ocidental, teologia e treinamento ocidentais. No entanto, apesar dessa percepção, a realidade é que o cristianismo se tornou uma religião majoritariamente não branca. A mudança do cristianismo também é evidente nas línguas maternas dos cristãos: a língua com mais falantes cristãos é o espanhol (cristãos da América Latina, não da Espanha), seguido por inglês, português (cristãos do Brasil, não de Portugal), russo (por causa dos cristãos ortodoxos) e chinês mandarim. No entanto, somente uma abordagem continental é capaz de esclarecer a questão do encolhimento versus deslocamento. Em muitos aspectos, a África é aclamada como uma “história de sucesso” do cristianismo mundial, com um crescimento na porcentagem de cristãos de 9%, em 1900, para 49% em 2020. A República Democrática do Congo tem o crescimento mais significativo, subindo de 1% a 95% no mesmo período. A narrativa do crescimento, contudo, esconde o fato de que os cristãos na África têm menos acesso a médicos, taxas mais altas de mortalidade infantil, HIV e malária, menor expectativa de vida, bem como menos acesso à água potável. A RDC também é frequentemente chamada de “capital mundial do estupro”. A Ásia é conhecida por sua diversidade religiosa e, nesse gigantesco continente, o cristianismo cresceu de 2% em 1900 para 8% em 2020. O crescimento mais rápido ocorreu entre as igrejas domésticas na China, que hoje corresponde a 56 milhões de cristãos. O último caso de deslocamento está na Oceania. Austrália e Nova Zelândia, por causa de suas dimensões, dominam a demografia (com declínio em suas porcentagens de cristãos), mas mudanças religiosas profundas ocorreram na Melanésia, Micronésia e Polinésia ao longo do século 20, hoje regiões majoritariamente cristãs. Nos últimos 120 anos a África aumentou em 49% o números de Cristãos Nos últimos 120 a Europa reduziu em 76% o número de Cristãos Vejamos agora o encolhimento. A Europa tem se tornado menos cristã nos últimos 120 anos, decrescendo de 95% para 76%, embora seja amplamente conhecido que a maioria dos cristãos formalmente filiados a igrejas na Europa não são participantes ou praticantes ativos. A América do Norte também experimentou um declínio (de 97% para 72%), mas é o continente onde está o país com o maior número de cristãos, os Estados Unidos. O declínio do cristianismo branco nos EUA foi de alguma forma compensado pelo aumento de cristãos imigrantes – legalizados ou não – em sua maioria da América Latina. A América Latina complica de muitas maneiras a questão do “encolhimento versus deslocamento”. Seus mais de 500 anos de história católica somados à sua localização geográfica no Sul Global a tornam uma espécie de anomalia. A região experimentou um ligeiro declínio, de 95% para 92%, mas esse declínio esconde a tremenda ascensão do cristianismo pentecostal/carismático, que subiu de 0% da população em 1900 para quase 30% em 2020. O caso mais significativo de encolhimento do cristianismo é a região Norte da África-Ásia Ocidental, que inclui Iraque, Síria, Israel, Palestina e Turquia. Essa região esteve sob enorme pressão nos séculos 20 e 21 e testemunhou uma queda vertiginosa em sua população cristã, de 12,7% para 4,2% em 2020. A Turquia, em particular, era 22% cristã em 1900 e sua porcentagem de cristãos hoje é de apenas 0,2%. Retornando às perguntas feitas anteriormente: Os recursos cristãos também estão se deslocando? Os textos teológicos estão mudando? Os relatos globais do cristianismo estão sendo escritos? Novamente, a resposta é sim e não. Há enormes disparidades na distribuição de recursos entre os cristãos do Norte Global e aqueles do Sul Global: o Norte detém a maior parte dos recursos, mas o Sul tem mais cristãos. Embora muitos cristãos no Sul Global vivam no limite da sobrevivência, a maioria dos cristãos no Norte vive em relativo conforto e segurança. Suprir as necessidades sociais é parte integrante do testemunho, da teologia e do ministério cristãos no pobre Sul Global. Para as igrejas do Norte Global e seus missionários, a pobreza e a AIDS presentes no Sul não podem ser ignoradas, tampouco a assistência pode ser prestada a partir de uma atitude de superioridade, mas somente com humildade e em reconhecimento da crise de desigualdade existente no cristianismo global.[3] Reflexão: uma família cristã verdadeiramente global Como cristãos, pertencemos a duas famílias globais, no mínimo. Primeiro, nascemos na raça humana – esse belo mosaico de povos, línguas, etnias, religiões e culturas. Enquanto celebramos as alegrias de fazer parte dessa rica tapeçaria, nos conscientizamos cada vez mais dos desafios de estarmos tecidos nela. Tendo o conhecimento e os recursos para vivermos bem, ainda falhamos quando tentamos trabalhar juntos para “salvar” nosso planeta. Os líderes mundiais discordam de forma veemente sobre comércio, aquecimento global, armas nucleares e uma série de outras questões. E, no entanto, apesar dessas diferenças, a família humana esbanja criatividade, produzindo maravilhas tecnológicas, estruturas fantásticas, obras de arte deslumbrantes, filmes comoventes, bela música e impressionantes obras de literatura. Nossa família é caótica e engenhosa, e nos alegramos por fazer parte dela. Família Cristã Global 2.5B 45K denominações Em segundo lugar, pertencemos a uma família cristã global composta por 2,5 bilhões de pessoas (cerca de um terço da família humana). Com cristãos presentes em todos os países do mundo, não somos homogêneos ou monolíticos, mas uma assembleia diversa que representa milhares de povos e línguas. Somos católicos, ortodoxos, protestantes e independentes, todos seguindo a tradição cristã central; alguns de nós são evangélicos, pentecostais ou carismáticos, ou uma combinação destes. Além disso, é provável que existam cerca de 45 mil denominações! Talvez falemos o idioma local, mas todos estamos conectados uns aos outros por nossa fé global. A unidade é uma meta digna para nossa família cristã global. Afinal, seguimos Jesus, para quem a família não apenas designava os parentes biológicos imediatos, mas incluía todos os que estavam unidos pela fé. Nossa família cristã global é definida pela interação e pelo compartilhamento entre diferentes expressões locais de cristianismo. Enquanto trabalhamos essa fé em nossos contextos locais, partilhamos de uma consciência global de nossa fé comum e de nossa identidade familiar global. Notas Nota da Editora: veja o artigo de Todd Johnson e Gina Bellofatto, intitulado “Highlights of Christianity in its Global Context, 1970-2020” [“Destaques do cristianismo em seu contexto mundial” em tradução livre. Este artigo está disponível somente em inglês.], no exemplar de junho/2013 da Análise Global de Lausanne, https://lausanne.org/content/lga/2013-06/highlights-of-christianity-in-its-global-context-1970-2020. ↑ Todd Johnson and Gina Zurlo, eds., World Christian Encyclopedia, 3rd edition, (Edinburgh: Edinburgh University Press, 2020). To purchase an ebook version of the World Christian Encyclopedia’s Global Overview section with color maps, charts, and photos, please visit our publisher’s website, Edinburgh University Press. ↑ Nota da Editora: veja o artigo de Kirsteen Kim, intitulado “Desbloqueando a partilha de recursos entre o Norte e o Sul”, no exemplar de novembro/2017 da Análise Global de Lausanne, https://lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/agl-pt-br/2017-11-pt-br/desbloqueando-a-partilha-de-recursos-teologicos-entre-o-norte-e-o-sul ↑ Crédito das fotos Foto de Junior Gabriel no Unsplash Foto de Diana Polekhina no Unsplash Gina A. Zurlo é PhD em História e Hermenêutica pela Escola de Teologia da Universidade de Boston (2017). É codiretora do Centro para Estudos do Cristianismo Global do Seminário Teológico Gordon-Conwell (South Hamilton, MA) e pesquisadora visitante do Instituto de Cultura, Religião e Assuntos Mundiais da Universidade de Boston. É coautora da terceira edição da World Christian Encyclopedia. Todd M. Johnson (PhD, Universidade Internacional William Carey) é professor pleno de Missões e Cristianismo Global da Eva B. e Paul E. Toms, bem como codiretor do Centro para Estudos do Cristianismo Global no Seminário Teológico Gordon-Conwell. Johnson é pesquisador visitante no Instituto de Cultura, Religião e Assuntos Mundiais da Universidade de Boston, onde lidera um projeto de pesquisa sobre demografia religiosa internacional. É coautor da World Christian Encyclopedia (2ª e 3ª edições). Precisamos de suas indicações.

A jornada do Lausanne 4 precisa das vozes e dos líderes da igreja global. Indique-o para participar da jornada do L4. Indicar agora O Movimento de Lausanne O Movimento de Lausanne conecta influenciadores e ideias para a missão global, com a visão do evangelho para cada pessoa, igrejas fazedores de discípulos para cada povo e local, líderes como Cristo para cada igreja e setor, e o impacto do reino em cada esfera da sociedade. Aprenda sobre nosso começo, nossas conexões atuais e missão atual. Ler mais QUEM SOMOS Nossa Missão Nosso Legado Envolva-se Notícias e Histórias Atualizações por e-mail Política de Privacidade RECURSOS MULTIMÍDIA Pacto de Lausanne Compromisso da Cidade do Cabo Análise Global de Lausanne Pesquisar todo o conteúdo de Lausanne CONEXÕES Redes Temáticas Regiões Gerações Como se conectar ao Movimento ENCONTROS Seul 2024 Fórum Mundial do Trabalho de Lausanne 2019 DOAR Fundo Multiplicador de Grãos de Mostarda DOAR

BATISMO Como e onde foi batismo de Paulo

Publicado: 18 de abril de 2023 em Sem categoria

Artigo e teologia

Aureo Santos Costa de Ecoporanga / ES. Para responder a pergunta é melhor consultar o texto do Batismo de Paulo. Neste poderemos entender melhor o que aconteceu: vejamos Atos dos Apóstolos 9,17-19 9, 17 Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. 18 Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, foi batizado. 19 E, tendo tomado alimento, ficou fortalecido. Depois demorou-se alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco; O versículo 18 fala que Paulo foi batizado, mas não narra o tipo de batismo se no Espírito Santo ou nas águas. Olhando o versículo ele afirma que Ananias entrou na casa (sabemos que dentro da casa não tem rio, muito menos um tanque com água que possibilite o batismo) com a missão de lhe impor as mãos com a finalidade de devolver a visão e o objetivo de enchê-lo do Espírito Santo. Então pela lógica foi batizado no Espírito Santo. Não utilizou nem rio nem tanque de água. Pode-se imaginar que tenha derrubado água na cabeça.

Batismo na IBL

Publicado: 18 de abril de 2023 em Sem categoria

Listen to “SERMÃO CULTO DA IG. LAGOINHA 16 de abr. 20.08​j.aac” from Rádio Comunicação da Igreja Evangélica de Missões online on Anchor: https://anchor.fm/pr-valdeci-fidelis7/episodes/JEREMIAS-3210-40-e22gal9/SERMO-CULTO-DA–IG–LAGOINHA-16-de-abr–20-08j-aac-a9m8cdt

Publicado: 18 de abril de 2023 em Sem categoria

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Artigo e teologia

“Este tão aguardado terceiro volume da teologia sistemática de Douglas Kelly concentra-se na pessoa e na obra do Espírito Santo e na Igreja. Kelly traça a obra do Espírito em todo o Antigo Testamento e no Novo Testamento, bem como seu trabalho contínuo na Igreja hoje. As questões envolvidas em nossa entrada na realidade imediata da morada de Deus dentro de nós são discutidas, incluindo as línguas.   Intimamente entrelaçado com a obra do Espírito, Kelly também examina a Igreja – um tema importante no Antigo e no Novo Testamento. A Escritura fala dela como uma ‘assembléia’, composta daqueles que são chamados para fora do mundo e para dentro dele. Desde sua pressuposição em Israel até seu lugar no cumprimento da Aliança. Kelly aborda todos os aspectos da igreja, incluindo a unidade, o governo, os sacramentos e a eleição dos membros do corpo.   Esta teologia sistemática moderna, escrita a partir de uma visão reformada e não dispensacionalista por um professor mundialmente respeitado, com certeza encantará os estudiosos de todos os lugares. Sobre Douglas F Kelly Douglas F. Kelly é Professor Emérito de Teologia, Reformed Theological Seminary, Charlotte, Carolina do Norte” https://www.christianfocus.com/products/2995/systematic-theology-volume-3#:~:text=Este%20t%C3%A3o%20aguardado,Carolina%20do%20Norte

O título de Doutor Honoris Causa, não é um título académico, é um título de Doutor Honoris Causa como honra por servir a comunidade. Eu estou na lista de duas universidades como ganhador de uma honraria tão sonhada por todos que servem as comunidades .

Artigo e teologia

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Para especialistas, o consumo nacional de medicamentos estaria relacionado ao difícil acesso aos serviços de saúde; ao hábito do brasileiro em fazer uma automedicação, e ao fato do medicamento ser considerado uma mercadoria que pode ser adquirida e consumida sem a orientação devida. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% dos usuários de medicamentos o faz de forma incorreta. No País, existe uma cultura de que a farmácia é um mero comércio e o medicamento é uma mercadoria como outra qualquer e isto tem estimulado, e muito, o consumo de medicamentos de forma indiscriminada, comentou o farmacêutico e conselheiro nacional, Francisco Batista Júnior. Para ele, somente a prescrição médica não vai prevenir a automedicação. “A mudança passa pela correta orientação do farmacêutico no estabelecimento farmacêutico. Essa correta informação é fundamental para mudar a cultura das pessoas”, defendeu Francisco Júnior. Segundo ele, é importante que a pessoa saiba o que é o produto que está adquirindo, a ação que vai acontecer em seu organismo ao consumir a substância e das incompatibilidades que existem em relação ao medicamento, assim como a responsabilidade de tomá-lo corretamente. “A Organização Mundial da Saúde define o medicamento como um produto farmacêutico para recuperação ou manutenção da saúde. Dessa forma, isto quer dizer que o produto na prateleira realmente é mercadoria. Ele passa a ser medicamento no momento que é orientado para isto, seja por uma prescrição ou diagnóstico e terapêutica específica”, alertou o Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos. De acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso indiscriminado de medicamento, facilitado pelo acesso de uma parte da população “ao comércio”, leva a população a um processo de risco à saúde e até a morte. Os medicamentos de maior uso pela população brasileira são: anticoncepcionais, analgésicos, descongestionantes nasais, antiinflamatórios e alguns antibióticos, adquiridos no balcão da farmácia sem nenhuma dificuldade. Para os especialistas, a população precisa atentar para ao uso desses medicamentos, pois a utilização inadequada de antiinflamatórios pode levar à falência renal e, de antibióticos, pode causar resistência do organismo a substâncias que tratam infecções ou doenças que precisam de medicamentos nesta linha. Preocupada com esse crescente consumo, a Anvisa está implementando ações para promover a utilização correta e segura dos medicamentos comercializados, por meio de “alertas” à população em relação ao consumo de substâncias que possam provocar a chamada reação adversa (reação que as pessoas podem ter com medicamentos ou substâncias que venham a usar). Para Murilo Freitas Dias, Chefe da Farmacovigilância da Anvisa, a busca do paciente em resolver o seu problema de saúde (autocuidado) deve acontecer naturalmente. Em sua opinião, o hábito da população não pode levar a um processo de risco. Outra preocupação da Anvisa é quanto ao uso de medicamentos promovidos por propagandas, recomendações de familiares, vizinhos, colegas, que faz parte da cultura do brasileiro e pode levar a risco e, em alguns casos, até a morte. “Esse consumo facilitado pelo acesso de uma parte da população aos medicamentos pode estar conduzindo ao uso indiscriminado de substâncias nocivas ao organismo”, lembra Murilo Dias. Para Maria Eugênia Cury, Presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e conselheira nacional, a cultura da automedicação foi introduzida na cultura do povo brasileiro de forma deliberada para que o mercado pudesse se expandir. “Existiu um preparo de mercado de medicamento no Brasil, onde durante muito tempo a legislação, as entidades, os órgãos responsáveis e a política de saúde permitiram que a indústria farmacêutica tivesse como criar o seu próprio espaço para ter mercado de medicamentos. Então, a exigência da receita médica ficou no papel. Houve responsabilidade de todos os lados para que este hábito se tornasse grave como está agora”, lembrou Maria Eugênia. As farmácias de manipulação têm se configurado como uma alternativa entre os usuários e profissionais que querem tratamento personalizado. Para Júlio Maia, farmacêutico deste ramo, “as dúvidas que o paciente tem em relação aos medicamentos manipulados são dissipadas pelo farmacêutico no próprio estabelecimento e a compra indiscriminada é evitada”. Enquanto a solução para problemas tão graves não chega, fica a frase de um poeta canadense sobre os medicamentos: “Os antibióticos são medicamentos tão potentes quanto as ogivas nucleares, o médico prescreve, o paciente compra e o organismo utiliza na técnica do arquiflecha”. Farmacovigilância – é a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Reação Adversa ao Medicamento – é qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado, de uma droga observada com doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins de tratamento, profilaxia ou diagnósticos.   Notificação Voluntária – é o ato universalmente adotado na farmacovigilância que consiste na coleta e comunicação de reações indesejadas, manifestadas após o uso dos medicamentos. O notificador deverá não só comunicar as suspeitas de reações adversas, como também as queixas técnicas relativas ao medicamento.   Assessoria de Comunicação do CNS Fone: (61) 3315-2150/2151 Fax: (61) 3315-2414/2472 e-mail: cns@saude.gov.br Site: conselho.saude.gov.br   Conselho Nacional de Saúde – “Efetivando o Controle Social”. Esplanada dos Ministérios, Bloco “G” – Edifício Anexo, Ala “B” – 1º andar – Sala 103B – 70058-900 – Brasília, DF I

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Publicado: 26 de novembro de 2022 em Sem categoria

ENTRE O CEU E A TERRA -Valdeci Fidelis, . https://play.google.com/store/books/details?id=C-qbEAAAQBAJ

Artigo e teologia